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E acabei de ler mais um fabuloso livro do meu amigo, Pedro Ventura, "O Regresso dos Deuses - Rebelião, Este livro conta-nos uma epopeia que a antiga rainha aurobrama teve de travar para protegera raça humana de uma raça que se autodenominava de "divinos" os Holkan, para saberem a história aconcelho a adquirir este livro.

Mas escrevo este texto para parabenizar o Pedro, que pela forma que relatou os factos, fez com que eu, neste caso particular, e outros leitores, tivessem presos à obra, empolgados com o desenrolar dos acontecimentos, também deu-nos algum acontecimentos surpreendentes, que fez com que pensasse-mos que algumas personagens eram uma coisa e no final eram outra completamente diferente, acontecimentos que quase metiam a história em cheque. Em suma, um livro que não fica nada a dever nada aos seus antecessores aqui também falados no blog, "Goor - As crónicas de Feaglar volumes 1 e 2. Mais uma vez parabéns Pedro. 

Depois de algum tempo sem publicar nenhum livro ( apenas de minha autoria ), irá voltar às lides literárias em 2011. O livro irá chamar-se O Regresso dos Deuses - Rebelião e terá o selo da Editorial Presença. Apesar de ser "herdeiro" dos Goor - Crónica de Feaglar, este novo trabalho não é uma continuação directa dos livros anteriores. Partilha o mesmo mundo mas a acção decorre muitos anos após os acontecimentos relatados em Goor - volume II. As diferenças não ficam por aí: desaparece a estrutura de "demanda", a acção é menos dispersa em termos geográficos e são explicadas algumas das circunstâncias "extraordinárias" que levaram aos acontecimentos dos Goor. Além de ser um "tributo" a uma das personagens dos Goor, aprofunda algumas questões e crenças pessoais ( não é por acaso que no livro surgirá uma citação de um apócrifo... ) e estabelece uma ligação com o que está a escrever na actualidade. A magia volta a estar arredada desta obra e todas as manifestações que a ela se possam assemelhar têm um fundamento bem diferente - como afirmou Arthur C. Clarke: "Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinguível da magia." As personagens voltam a ter uma dimensão "humana" (aquilo que muitos apontaram como uma das virtudes dos Goor), sem concepções de puro Mal ou puro Bem - até por irmos estar perante uma protagonista bastante pragmática e muito longe da impossível "perfeição", tantas vezes estereotipada. Haverão personagens "diferentes" ( não são elfos, nem gnomos, nem lobisomens, nem... ) - estando mais próximas de uma visão relacionada ( indirectamente, claro ) com as lendas de Anunnaki, os Wandjina, a panspermia, os mitos dos Apache, os gigantes da Antiga Grécia, o hibridismo do Antigo Testamento, etc... Tudo isto aliado ao relato de um enredo que tem lugar numa época decisiva em termos históricos para os vários povos. Este será o derradeiro confronto de vontades, um teste ao desejo de sobrevivência das facções opostas, empurradas por uma conjuntura singular para a beira do abismo. Esta "vertigem", que será crescente ao longo do livro irá arrastar as personagens, forçando-as aos seus limites, testando-as e fazendo-as revelar todas as suas forças e fraquezas. Além do conflito "global", serão também travadas "guerras" pessoais, interiores... Quanto ao resto, bem, a leitura desvendará...

E eu ficarei à espera de mais este livro que será grandioso como os que lhe precederam.

Como não poderia deixar de ser, o "Francisco Fiúza Blog" não poderia deixar de lado esta noticia:

Pedro Ventura está de volta este ano para mais uma epopeia do estilo do nosso bem conhecido "Goor" e sobre a chancela de uma editora de grande dimensão.

Para saber mais pormenores visite o blog.

Desde já desejo muita sorte com este novo livro. Fico esperando.

O livro que desta vez vos aconselho é o "Rapto em Lisboa" de Paul D. Cohn. Esta obra leva-nos ao Século XV e à época das descobertas e colonizações portuguesas, nomeadamente à da ilha de São Tomé, numa época onde a Igreja Católica tinha uma força que perseguia membros das outras religiões, nomeadamente a Judaica, da qual foram raptadas inúmeras crianças para trabalhar nas colónias.

Este livro conta a história de Marcelo Saulo e da sua Irmã, Leah que foram os dois igualmente raptados, Saulo foi enviado para São Tomé onde se vivia num mundo totalmente diferente ao que estava habituado na metrópole, a ilha era o inferno na terra, pessoas a morrer de febres, seres humanos maltratados, até torturados até há morte. Saulo, pode-se dizer que teve sorte, fora denominado pedreiro da coroa, e assim conseguira uma posição privilegiada naquela ilha, e conseguindo também ter uma quinta onde não tinha escravos, transformando-os em moradores contra os outros fazendeiros da ilha, revelou-se também um bom guerreiro contra os angolares que pilharam a ilha toda e desapareceram com uma negra da sua fazenda de quem iria ter gémeos.  a sua irmã ficou em Portugal num convento no Algarve obrigada a renegar o seu deus e a aceitar o Católico. Só anos depois, fora para são Tomé decidida a encontrar o seu irmão, que acabou por encontra-lo numa situação complicada...

Lembram-se de um filme de terror deste ou do ano passado, não me recordo bem? Pois é, acabei de ler o livro onde foi baseada tal filme. Uma boa história com muito suspense e loucura à mistura.

O livro retrata a vida de Jean-Baptiste Grenouille desde o nascimento nas nauseabundas bancas de mercado de Paris do Século XVIII, até à sua morte. Dando ênfase às buscas que este ser sem cheiro fazia para descobrir o melhor perfume do mundo. Qual será esse perfume? Leiam este livro que irão se deleitar com ele. Agora vou ver se arranjo o filme