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!i!i Francisco Fiúza o Blog i!i!

Um blog sobre... o que me vai na alma, ou então não!!

Artigo: As garrafas de vinho são de 750 ml. porquê?

Francisco Fiúza, 11.10.20

Para o pessoal que gosta de uma bela pinga, está aqui uma bela curiosidade:

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As garrafas de vinho são, em geral, de 750 ml (75 cl) e não de um litro (1.000 ml).
De onde vem esta excepção?

A capacidade de uma garrafa de vinho foi normalizada no século XIX e surgiram então as mais loucas explicações para este facto e que correspondiam a:

  •  A capacidade pulmonar de um vidreiro;
  • O consumo médio numa refeição;
  • A melhor capacidade para conservar o vinho;
  • Uma facilidade de transporte...
    Nada disto.

Trata-se simplesmente de uma organização prática e com uma base histórica:
Naquela época os principais clientes dos vitivinicultores franceses eram os ingleses. Mas estes nunca adoptaram o mesmo sistema de medidas dos franceses.

A unidade de volume dos ingleses era o “galão imperial” que equivalia precisamente a 4,54609 litros.

Para simplificar contas na conversão, transportavam o vinho de Bordéus em pipas de 225 litros, ou seja, precisamente 50 galões, correspondendo a 300 garrafas de 750 ml. (75 centilitros).

Sendo mais fácil o cálculo, adoptaram que uma pipa = 50 galões = 300 garrafas.

Deste modo um galão correspondia a 6 garrafas.

Aliás, é por isso que ainda hoje as caixas de vinho têm em geral 6 ou 12 garrafas”.

Vinho também é cultura!

 

Partilhado por: «O SALOIO» – Mafra | 09/10/2020.

Artigo: A mulher virgem

Francisco Fiúza, 07.04.19

Estava eu a passar os olhos pelo facebook e encontrei este artigo que alguem partilhou e eu partilho convosco aqui neste cantinho.

 

 

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A origem do termo VIRGEM

“Antigas sacerdotisas da lua eram chamadas de virgens. ‘Virgem’ significava não-casada, não-pertencente a um homem – uma mulher que era UMA EM SI MESMA.

A palavra deriva do Latim, significando força, habilidade, e mais tarde foi aplicada a homens como ‘viril’.
Ishtar, Diana, Astarte, Isis eram todas chamadas Virgens, o que não se referia à sua castidade sexual, mas à sua independência sexual. E todos os grandes heróis de culturas passadas, míticos ou históricos, eram ditos serem nascidos de mães virgens: Marduk, Gilgamesh, Buda, Osíris, Dionísio, Genghis Khan, Jesus – todos eram reconhecidos como filhos da Grande Mãe, a Força Original, e seus enormes poderes provinham dela.
Quando os Hebreus usaram a palavra, no original em Aramaico significava “mulher jovem”, “donzela”, sem conotações de castidade sexual. Mais tarde, tradutores cristãos não aceitaram a “Virgem Maria” como uma mulher de sexualidade independente e distorceram o significado para sexualmente pura, intocada, casta”.

Fonte: Monica Sjöö, The Great Cosmic Mother: Rediscovering the Religion of the Earth

Curiosidade: 4 Pés e 8,5 Polegadas

Francisco Fiúza, 01.01.19

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Estava eu a "passear" pelo facebook e deparei-me com esta publicação do luís Rocha com esta curiosidade, claro que me desatei a rir e tive publicar aqui no meu cantinho.

A distância entre os 2 trilhos dos caminhos de ferro dos Estados Unidos é de 4 pés e 8,5 polegadas.
Pergunta: porque foi usado este número?
Resposta: porque correspondia à distancia utilizada pelos caminhos de ferro ingleses e, como os caminhos de ferro americanos foram construídos pelos ingleses, esta medida foi usada.
Pergunta: porque é que os ingleses usavam esta medida?
Resposta: porque as empresas Inglesas que construíam os vagões eram as mesmas que construíam as carroças antes dos caminhos de ferro e utilizaram os processos das carroças.
Pergunta: porque era usada a medida (4 pés e 8,5 polegadas) para as carroças?
Resposta: porque a distância entre as rodas das carroças deveria caber nas antigas estradas europeias, pelo que, esta era a medida ideal.
Pergunta: E porque é que esta era a medida adequada às estradas?
Resposta: porque estas estradas foram abertas no tempo do Império Romano aquando das suas conquistas, e estas medidas eram baseadas nos carros romanos puxados por dois cavalos.
Pergunta: E porque é que as medidas dos carros romanos foram definidas assim?
Resposta: porque foram feitas para acomodar 2 traseiros de cavalo!
Consequência:
O Space Shuttle utiliza 2 tanques de combustível (SRB - Solid Rocket Booster) que são fabricados pela Thiokol no Utah. Os engenheiros que projectaram estes tanques queriam fazê-lo mais largos, porém tinham a limitação dos túneis ferroviários por onde eles seriam transportados, que tinham as suas medidas baseadas na distância entre os trilhos da linha, que estava limitada ao tamanho das carroças inglesas que tinham a largura das estradas europeias construídas pelo Império Romano, que tinham a largura do cu de 2 cavalos.
Conclusão:
O exemplo mais avançado da engenharia mundial em design e tecnologia é baseado no tamanho do cu do cavalo romano.

Sabe quem marcou o primeiro golo de um campeonato do Mundo?

Francisco Fiúza, 14.07.12

 

Lucien Laurent (1907-2005)

 

 


 Provavelmente nunca ouviu falar dele. Chama-se Lucien Laurent, passou por clubes modestos e contabilizou dez internacionalizações pelos "bleus". A 13 de Julho de 1930, apontou o primeiro golo de uma fase final de um campeonato do Mundo.

 

Era uma vez um franzino jogador. Quão franzino? Bom, media apenas 1m60 e era apelidado de “Pequeno Lulu”. Sem relação com a conhecida figura da animação infantil. Não se desligue da estória, vai gostar.
Esta figura é real, extravasa o mundo dos contos de fadas, é francesa de nacionalidade, viveu durante 97 anos, não se notabilizou nos compêndios da história do futebol, mas teve o privilégio de apontar o primeiro golo de um campeonato do Mundo. Já cativa?
Vamos a uma viagem no tempo. Regressemos a 13 de Julho de 1930 e façamos o exercício de imaginar, o mais fielmente possível, o relato que o próprio Lucien Laurent se encarregou de fazer, ao jornal britânico “The Independent” sobre o momento que protagonizou mas que, de forma modesta, até catalogou de apenas banal.
“Naquela altura, nem me apercebi da importância do golo. Não foi nada de especial”, atirou, de forma humilde.
Voltemos ao futebol. México-França, primeira jornada do Mundial disputado no Uruguai. “O nosso guarda-redes adiantou a bola para o defesa-central que, por seu turno, passou para o lateral-direito, o Liberati. Ele correu, bateu o defesa-esquerdo do México e efectuou o cruzamento que eu desviei, em vólei, para o canto da baliza”.
Os “bleus” venceriam por 4-1, entrando com o pé direito no campeonato do Mundo. Não iriam muito longe, porém. As derrotas nos dois jogos seguintes ditaram o afastamento dos europeus da prova logo na fase de grupos.
Eram tempos diferentes. A selecção da França viajou de barco da Europa para a América do Sul e a viagem durou duas semanas. Os jogadores até treinavam em pleno barco, com sessões bidiárias.
Lucien não seria apenas um homem do futebol, que teve experiências somente em clubes franceses. Durante a II Guerra Mundial, foi chamado ao exército e acabou por ser detido pelas tropas nazis. Foi prisioneiro de guerra durante três anos, mas sobreviveu para contar as voltas que a sua vida deu desde que nasceu no longínquo dia invernoso de 10 de Dezembro de 1907.
Viria a falecer a 11 de Abril de 2005. Tempo suficiente para o antigo internacional francês por dez ocasiões ter a oportunidade de ver o seu país sagrar-se campeão da Europa em 1984 e em 2000 e, ainda, campeão do Mundo em 1998, em pleno Stade de France.
Nessa final de Paris, de resto, só um jogador dessa equipa de 1930 marcou presença. Foi Lucien Laurent.

 Fonte: 13-07-2012 14:33 por José Pedro Pinto in Rádio Renascença.

Curiosidades da idade média

Francisco Fiúza, 30.03.07

 Naquele tempo, a maioria das pessoas casavam-se no mês de Junho (início do verão), porque, como tomavam o primeiro banho do ano em Maio, em Junho, o cheiro ainda estava mais ou menos...

Entretanto, como já começavam a exalar alguns "odores", as noivas tinham o costume de carregar bouquets de flores junto ao corpo, para disfarçar.

Daí temos em Maio o "mês das noivas" e a origem do bouquet.