Opinião: Ninguém é substituível!
Há pouco estava vagueando pelo facebook e encontrei um texto que achei interessante, pois debruçasse sobre o problema nas nossas empresas e seus CEO's, pois querem lucro desmesurado sem olhar à sustentabilidade e ao desperdício de know how dos seus colaboradores, ao mesmo tempo estava a falar com uma amiga sobre a importância de ter equipas estáveis nas empresas em vez de ter contratos precários, como também investindo na sua formação, assim fazendo com que a empresa fique mais fortes, os seus colaboradores satisfeitos por ser incluídos no projecto e não serem "carne para canhão", podendo esta empresa ter lucro sustentável e gratificar quem trabalha com um salário correspondente ao seu nível de trabalho e responsabilidade.
Na sala de reunião de uma multinacional o director nervoso fala com sua equipe de gestores...
Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "Ninguém é insubstituível"!
A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio.
Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça.
De repente, um braço se levanta e o director se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim.
E Beethoven?
- Como? - o encara o director confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio...
O funcionário fala então:
- Ouvi essa história esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, mas no fundo, continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar.
Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Paulo Autran? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Carlos Drummond de Andrade? Albert Einstein? Picasso? Salvador Dali? Mozart?
O rapaz fez uma pausa e continuou:
- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis.
Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus erros ou deficiências?
Nova pausa e prosseguiu:
- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN era SURDO, se PICASSO era INSTÁVEL, CAYMMI PREGUIÇOSO, KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANÓICO... O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projecto.
Divagando o assunto, o rapaz continuava.
- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em melhorar as fraquezas de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de técnico de futebol, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas, ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola, ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.
Nunca me esqueço quando o Zacarias dos Trapalhões foi para outra morada...
Dedé, ao iniciar o programa seguinte, entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a partida de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos: .NINGUÉM, pois nosso Zaca é insubstituível!
O silêncio foi total!
Conclusão:
Nunca esqueça: CADA UM DE NÓS É UM TALENTO ÚNICO!
Pergunte à sua esposa, seus filhos e amigos se o substituiriam.
Com toda certeza ninguém te SUBSTITUIRÁ!
Autor Desconhecido
Por isso temos de mudar de mentalidade para uma sociedade melhor e mais humana....